O diretor-geral da OMS, Tedros Adahon, alertou que a pandemia está acelerando no país. Ele deu como exemplo o período entre 15 de fevereiro e 15 de março, quando as mortes semanais dobraram de cerca de 7 mil para 15 mil óbitos no Brasil.
"É um esforço conjunto de todos os atores que realmente reverterá essa tendência de crescimento [das mortes], que está muito rápida e se acelerando muito. Mas estamos preocupados, especialmente, com a taxa de mortalidade, que dobrou em apenas um mês", afirmou Tedros.
"Desejamos ao ministro Marcelo Queiroga muita competência e firmeza na condução do enorme desafio que hoje tem o Brasil pela frente. Acho que a mensagem extremamente importante e que ele já se posicionou foi das políticas de saúde serem baseadas em evidências científicas. E como o doutor Mike Ryan [diretor de emergências] acabou de falar, e que sejam alinhadas nas três esferas de governo", disse vice-diretora-geral da OMS, Mariângela Simão.
O diretor-geral destacou na ocasião que a população brasileira deve receber "mensagem claras das autoridades de saúde" sobre a situação do país para saber como agir. "Começando pelo governo, todos os interlocutores devem agir de forma séria", afirmou.