Um processo administrativo foi instaurado pela prefeitura na segunda-feira (22) e a Polícia Civil investiga o caso. Os inquéritos policiais que apuram o furto das doses em 10 de março e a suspeita de "fura-fila" foram instaurados em procedimentos diferentes. A polícia apura se os casos podem ou não ter relação.
A vacinação ocorreu no dia 6 de março. Nesta data, o grupo prioritário era o de idosos acima dos 85 anos. O pai da servidora, no entanto, tem 72 anos.
De acordo com o administrador municipal, a comissão que ouvirá o depoimento da servidora será composta por uma advogada, uma servidora da educação e servidor da saúde.
Segundo o delegado, ela dever prestar depoimento novamente, mas Esteves não informou detalhes sobre o procedimento. Em caso de identificação de descumprimento dos protocolos de vacinação, a prefeitura tem até 60 dias para definir a penalidade para a infração da servidora.
Segundo ele, outros funcionários seguem sendo ouvidos. Além disso, há a analise de imagens de circuito interno da unidade de saúde.
Uma iniciativa similar foi implantada, desde o começo da vacinação, em Blumenau, no Vale do Itajaí. Na lista divulgada pelo órgão municipal, constam a data do registro, da aplicação, unidade de atendimento, profissional que realizou a imunização além do nome do vacinado, idade, grupo prioritário e o lote da vacina.
"Colocamos uma câmera na sala de vacinação e uma na geladeira. Nós contratamos um vigilante que realiza rondas integrais no local. Além da aquisição de 30 novas câmeras espalhadas no centro da cidade", diz o prefeito de Apiúna.