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Na última semana uma máquina levou abaixo toda a estrutura da escola que atendia cerca de 100 estudantes do ensino fundamental ao médio, além de atender jovens e adultos da comunidade quilombola. A escola estava fechada por conta da pandemia e as atividades aconteciam de forma remota. Segundo Edson José Lopes Camargo, uma das lideranças da comunidade, todos foram pegos de surpresa com a demolição.
A unidade escolar foi construída com recursos públicos na década de 70, sobre o terreno de uma empresa privada, a suspeita é que essa empresa tenha sido responsável pela demolição. Segundo a Polícia Civil de Campos Novos, em depoimento o representante da empresa disse que a demolição seria em razão da construção de outra escola.
A deputada Luciane Carminatti (PT), se manifestou sobre o assunto. Na segunda-feira (05) entrou com duas ações no Ministério Público e no Tribunal de Contas pedindo providências. Segundo a deputada, o ato é totalmente irregular, porque não se pode construir ou demolir uma escola pública em terreno particular sem que antes se tenha autorização da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.