segurança - 15/04/2021 10:54 (atualizado em 15/04/2021 11:03)

Tecnologia segura não impede golpes virtuais se o usuário for desatento

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O mundo do presente já é, e o do futuro, será ainda mais digital. Não há como escapar a isso e nem é preciso ser especialista para perceber que tudo vem se transformando rapidamente e que a pandemia acelerou ainda mais esse processo. Compras pela internet, movimentações financeiras pelo celular ou computador, trabalho a distância – a humanidade vai incorporando novos hábitos ao alcance dos dedos. 

Essas novas tecnologias, que facilitam muito a vida das pessoas e são, de um modo geral, muito seguras, também podem ser usadas, no entanto, para o crime. Principalmente, por um detalhe: a parte mais vulnerável, na imensa maioria dos golpes, é a pessoa que não foi capaz de identificar que estava sendo manipulada por um golpista ou organizações criminosas que também estão presentes no dia a dia das redes sociais.

“A melhor solução, sempre que alguém, alguma empresa ou instituição solicitar, por telefone ou internet, informações ao usuário, é desconfiar. Sobretudo quando são dados pessoais ou senhas. O ideal é inverter o processo: não responda imediatamente. Seja você a pessoa que entrará em contato com a empresa ou instituição para conferir se é, de fato, algo verdadeiro. Há muitos criminosos que se fazem passar por uma empresa, copiando inclusive sites e o design da marca, que parecem iguais, mas não são”, informa Paulo Silva, sócio da Tracker Segurança da Informação e especialista em tecnologia da informação.   

Segundo a Serasa Experian, somente no Brasil, ocorrem em média 17 tentativas de fraudes por segundo contra o consumidor. A empresa especializada em segurança digital Apura Cybersecurity Intelligence, realizou um estudo e detectou um aumento de 394% nas ameaças eletrônicas em 2020 na comparação com 2019. Segundo um levantamento da Kaspersky (empresa de produtos de segurança virtual), cerca de 360 mil novos arquivos maliciosos foram lançados por hackers todos os dias ao longo do ano de 2020, somente no Brasil. O Whatsapp foi um dos principais alvos. Portanto, é preciso tomar muito cuidado, sempre. E procurar se informar, na internet, sobre quais são os principais golpes e como evitá-los.

A maioria dos golpes virtuais pode ser evitada se o usuário desconfiar, por exemplo, de promoções muito tentadoras e vantajosas. Produtos oferecidos a preços muito abaixo do valor de mercado, é sinal de alerta máximo. 

No Whatsapp, uma das formas de capturar dados é clicar em correntes de mensagem. Ou seja, curiosidade em excesso, clicar em tudo que aparece, sem as devidas precauções, pode ser uma porta de entrada para muitas fraudes. Outro golpe comum é alguém clonar o telefone/whatsapp um amigo ou parente, enviar uma mensagem alegando dificuldades e solicitar um depósito em dinheiro. Quando receber uma mensagem assim, tome a iniciativa de entrar em contato com a pessoa para confirmar se o pedido partiu dela mesmo.

De um modo geral, deve-se evitar clicar em endereços desconhecidos, sobretudo quando pedem informações ou fazem alertas sobre situações que exijam o cadastramento de informações.

“A melhor solução é, ao identificar algo em que tenha interesse, inverter o processo, ou seja, o usuário acessar o site original, endereço eletrônico ou até mesmo telefonar para a empresa ou instituição para conferir se ela está, de fato, solicitando ou promovendo aquilo na internet”, sugere Paulo Silva. 

Mas nem sempre o golpe é virtual. Há casos em que os golpistas, de posse de dados da pessoa (como data de nascimento, CPF e outros – lembre-se que houve um vazamento dessas informações no Brasil), faz uma ligação e pede outros dados a pretexto de resolver um problema com uma instituição financeira, aposentadoria ou outras informações que o criminoso conhece sobre a situação da pessoa que está prestes a se tornar mais uma vítima.
Confira, a seguir, alguns dos principais golpes que estão sendo aplicados, no Brasil:

Motoboy

Uma pessoa que se faz passar por funcionário de uma instituição financeira liga para a pessoa e informa que o seu cartão de crédito foi clonado. Para fazer um novo, pedem dados pessoais e a senha do cliente. Depois, solicitam que o cartão seja cortado em duas partes e entregue a um motoboy que irá a casa da vítima para buscar o cartão supostamente fraudado. No entanto, mesmo com o cartão destruído, os golpistas recuperam o chip e produzem um novo cartão que está habilitado para ser usado em compras pelos criminosos. 

Sites falsos

Você acha que está entrando no site de uma empresa ou instituição, mas é uma cópia parecida do site original. E pronta para solicitar suas informações pessoais.

Mensagens

O “phishing” ou “pescaria” utiliza alguns elementos da identidade de canais oficiais de uma organização, para obter credibilidade, e envia uma mensagem fraudulenta, que incentiva o usuário a clicar em um link ou baixar um arquivo. Há mensagens fraudulentas, por exemplo, sobre o auxílio emergencial do governo federal, em que são solicitados dados pessoais para aprovar o benefício. E isso vale para centenas de outras situações.

Promoções

Cuidado com as promoções que oferecem assinaturas grátis de canais e serviços por um determinado período. Muitas delas direcionam para uma página falsa que pede informações pessoais aos usuários. Ou produtos com vantagens e preços muito abaixo do que o mercado costuma praticar.

Taxas falsas em tele-entregas

Confira sempre o visor da máquina de cartão de crédito e confira o valor do que está pagando. Muitas vezes o usuário põe a sua senha sem conferir se o valor digitado é aquele que pensa estar realmente pagando.

É muito importante, também, manter sempre atualizado o sistema de antivírus e fazer back-up (cópia de segurança) de seus dados nos aparelhos eletrônicos. 

“É preciso ter em mente que o universo virtual é um território em que convivem empresas e pessoas idôneas, mas que também é frequentado por criminosos e quadrilhas especializadas em fraudes. Por isso, antes de clicar em qualquer endereço, é preciso o máximo de atenção. E na dúvida, nunca responda, entre você em contato com a empresa ou instituição para confirmar se a informação que está na internet é verdadeira”, concluiu Paulo Silva, da Tracker Segurança da Informação.
Fonte: Sicoob Central SC/RS – Assessoria de Imprensa
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