Bolsonaro foi um dos 40 líderes mundiais convidados por Biden para participar de uma reunião sobre clima. A chamada "Cúpula dos Líderes sobre o Clima" será nos dias 22 e 23 de abril e ocorrerá on-line, com transmissão ao vivo.
Bolsonaro disse ainda que para alcançar o objetivo serão necessários "recursos vultosos e políticas públicas abrangentes" e que o país necessitava do apoio da comunidade internacional, do setor privado e da sociedade civil para alcançar a meta.
"Neste âmbito, naturalmente que o apoio do Governo dos Estados Unidos, do setor privado e da sociedade civil americana serão muito bem-vindos", disse.
"Não queremos combater o desmatamento apenas com medidas de comando-e-controle. Minha missão, no que diz respeito à Amazônia, inclui criar alternativas econômicas que reduzam o apelo das atividades ilegais de forma inequívoca e concomitante à atuação e repressão", disse.
De acordo com um levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento na Amazônia em 2020 foi o maior dos últimos dez anos, com um crescimento de 30% em relação ao ano anterior. Segundo dados de Satélite, cerca de 8 mil km² de floresta foram derrubados.
O presidente também se comprometeu com a busca dos compromissos e resultados que serão articulados na "Cúpula dos Líderes sobre o Clima".
“Comprometemo-nos com o objetivo de longo prazo de alcançar a neutralidade climática em 2060, mantendo aberta, ainda, a possibilidade de ir além e anteciparmos esse prazo para 2050, caso seja possível viabilizar recursos anuais significativos, que contribuam nesse sentido", afirmou.