Segundo João Rodrigues, os efeitos dessas variantes já foram sentidos em Chapecó, no momento que o município viveu o colapso da saúde, no mês de fevereiro. Conforme João, mesmo que o pior já tenha passado, isso não significa que essas variantes não possam voltar.
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Chapecó, Aldarice Pereira da Fonseca, explicou uma coleta de 12 amostras, sendo uma de dezembro, três de janeiro, sete de fevereiro e uma de março, foi realizado o mapeamento genético pela Fiocruz, que identificou dez pacientes com a cepa P2, que veio da região Norte e já tinha sido confirmada em Chapecó, mas também uma cepa P2 e uma N9.
“Realizamos a coleta de 40 amostras de pacientes que já tinham passado pela Covid e encontramos essas três cepas que tem grande transmissibilidade. Além disso cada variante tem diferentes linhagens. Por isso é fundamental o uso de máscara, distanciamento e álcool gel”, disse Aldarice.
O prefeito João Rodrigues destacou que a confirmação das novas cepas explica o alto índice de contágio que Chapecó viveu a partir do final de janeiro, o que exigiu uma ação muito efetiva da Administração.
"Por um lado quero tranquilizar a população de que esse tsunami nós já passamos. Mas também quero alertar que precisamos manter os cuidados, evitar aglomerações, usar o álcool gel e máscara. Nós também não vamos baixar a guarda, pelo contrário, vamos atacar o vírus com a operação Lockdown Inverso”, disse o prefeito.
Principais cuidados
Após a descoberta dessas cepas em Chapecó, as pessoas devem redobrar os cuidados de prevenção contra à Covid-19. O uso de máscaras, higienização das mãos, distanciamento social, ventilação dos ambientes, testagem e isolamento dos casos positivos identificados são fundamentais para a não proliferação das variantes no município.
