De acordo com documentos obtidos pela NSC TV e publicados pelo portal G1, uma vistoria feita pela Vigilância no dia 15 de março constatou que as carnes armazenadas em um freezer apresentavam "aspecto repugnante".
A situação foi notada por uma nutricionista da unidade, que percebeu que a carne tinha "cheiro forte, cor escura e algumas partes com textura estranha". Ela teve de substituir o alimento por ovo. A administração então chamou a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil. No dia seguinte, um caminhão da empresa responsável pelas carnes esteve no local para fazer a substituição dos produtos.
No entanto, dias depois os fiscais retornaram ao local e constaram que os lacres das carnes que estavam no freezer interditado haviam sido violados. Uma amostra das carnes foi enviada ao Ministério da Agricultura, que deverá fazer uma análise técnica.
O prazo para que os resultados saiam é até sexta (30), segundo a Vigilância Sanitária Municipal.
O que diz a empresa
A empresa terceirizada responsável pela alimentação no presídio feminino se manifestou através de nota onde afirma que "a carne mencionada na reportagem estava separada para devolução ao fornecedor e não estava destinada ao uso, conforme documentos comprobatórios apresentados junto a Vigilância Sanitária". Sobre a violação no lacre, a empresa alegou não ter conhecimento sobre o ocorrido.