O segundo acordo, diz Queiroga, prevê a entrega de 35 milhões de doses só no mês de outubro. O ministro afirmou que espera vacinar metade da população com o imunizante da Pfizer em 2021. A declaração foi feita num evento na sede da Fiesp, em São Paulo.
A vacina da Pfizer foi a primeira a receber registro definitivo no país, em fevereiro. O primeiro lote do imunizante, de um milhão de doses, chegou ao Brasil na última quinta-feira. O resultado do ensaio clínico, divulgado no fim do ano passado, detectou eficácia de 95% contra a Covid-19.
Marcelo Queiroga também afirmou nesta segunda que o governo federal quer ampliar a testagem dos brasileiros e mencionou a necessidade de uma "política de quarentena". O país convive com a pandemia de coronavírus desde março de 2020, mas, no entanto, até agora não há uma coordenação nacional para esses dois tipos de medida.
— Vamos ver como é que se pode apoiar o setor do transporte. Como seria uma política de testagem? Aqui já peço a contribuição dos senhores. Faz um teste rápido, se dá positivo, o sujeito vai lá e fica isolado, bem como as pessoas com quem ele teve contato, e aí tem uma política para essas quarentenas. Se dá negativo, o indivíduo vai trabalhar — disse, sem dar maiores detalhes.