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Jakson Follmann é um dos seis sobreviventes do voo da Chapecoense, que caiu em novembro de 2016, quando a delegação viajava para a Colômbia, onde jogaria a final da Copa Sul-Americana. Relatando sua trajetória, o gaúcho de Alecrim contou que iniciou sua vida no futebol com 13 anos e, no auge da sua carreira – aos 24 anos –, foi acometido pelo acidente aéreo. Na época, ele ficou em coma seis dias e quando acordou estava sem uma perna, seu instrumento de trabalho, além de vários ferimentos graves na outra perna. No total, foram 13 fraturas pelo corpo.
– Minha vida é uma sucessão de eventos raros, mas estou aqui, vivo, podendo contá-la a vocês. Por isso, valorizo muito o que tenho – amigos, família, colegas –, a chance que tive de reviver. Pelo que vivi, passei a não deixar para amanhã para perdoar, para dizer que amo, para abraçar quem eu quero bem. Eu vivo intensamente o hoje, porque o amanhã a Deus pertence. Meu desejo é poder motivar vocês a serem resilientes. Se estiverem cansados, aprendam a descansar e não a desistir, pois os desafios só serão superados se tentarmos. Pela minha trajetória, hoje, ajudar pessoas é o combustível que eu tenho, por isso agradeço a cada um e espero ter contribuído para vocês serem pessoas melhores, a confiarem mais nas capacidades que têm e acreditarem que na vida tudo é possível, temos que acreditar – finaliza Follmann.