Esse avanço das confecções em Santa Catarina foi citado pela CNI como um dos exemplos da desconcentração da produção industrial no país nos 10 anos até 2018. A Região Sul foi a que mais avançou no país, com alta de 2,46 ponto percentual na participação industrial no período, seguida pelo Nordeste, com crescimento de 2,06 ponto percentual, Norte 1,66 e Centro-Oeste 1,48. A única queda ocorreu na Região Sudeste, com 7,66 ponto percentual.
O setor têxtil e de vestuário integra a indústria de transformação. Após SC e São Paulo, em terceiro lugar ficou o Rio de Janeiro com 11,30% da produção, seguido por Minas Gerais e Paraná.
Conforme apuração do Observatório Fiesc, o setor contava com 9.140 empresas que exportaram US$ 226 milhões, importaram US$ 1,3 bilhão e somaram R$ 26 bilhões em valor bruto da produção industrial, o equivalente a 15,8%, conforme pesquisa do IBGE de 2018.
Essa indústria conta, também, com uma série de fornecedores como fabricantes de matérias-primas, equipamentos, logística e outros serviços. Lideranças do setor estimavam que, anos atrás, essa cadeia produtiva no Estado gerava perto de 300 mil empregos diretos.