"A gente vai ter que marcar essa data, até porque é uma campanha muito grande que nós estamos fazendo para marcar os 100 meses da tragédia que matou os nossos filhos", afirma Flávio Silva, presidente da AVTSM e pai de Andrielle Righi da Silva, vítima do incêndio.
A programação segue até o dia 1º de dezembro, data do júri dos quatro réus pela tragédia, em Porto Alegre.
Ele ainda pede que as pessoas participem da programação.
A programação é divulgada nas redes sociais da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria.
O extintor que estava ao lado do palco não funcionou e as chamas se espalharam pelo teto da boate. A casa noturna tinha apenas uma porta de saída, que não foi suficiente para que os participantes da festa conseguissem sair. Na noite do incêndio, havia superlotação de público, o que dificultou ainda mais a saída das pessoas.
Em abril deste ano, a Justiça marcou a data do julgamento de Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda que tocava na noite da tragédia. Os réus respondem por homicídio simples, 242 vezes consumado e 636 vezes tentado (pelo número de feridos).