Ou seja, a conclusão é que, em muitos trechos, manutenções paliativas, como as operações tapa-buracos, já não são mais suficientes para garantir a preservação da rodovia. Um exemplo é na SC-120, na região de Lebon Régis, onde foi constatado um buraco que se abriu próximo a um espaço onde um "remendo" já havia sido realizado na pista.
— São regiões com grande pujança econômica, mas as condições da infraestrutura são um desafio. É bastante oportuno apresentarmos hoje essa análise das rodovias estaduais, mas há problemas conhecidos de todos também em BRs como a 282, 163 e 158. Enfim, as rodovias que cortam essas regiões têm problemas com a qualidade do pavimento e com o excesso de tráfego — afirmou.
A falta de manutenção, ressalta a Fiesc, também impacta diretamente na vida dos motoristas. Estudos do Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) apontaram que o mau estado de conservação da rede viária resulta em até 58% de acréscimo no consumo de combustível, 40% de aumento no custo operacional dos veículos (como pneus e parte mecânica), 50% no risco de acidentes e 100% no acréscimo de tempo de viagem.
Durante o encontro, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, explicou que o Programa Novos Rumos prevê obras em muitos trechos. Mas, ele salientou que há rodovias que têm 30 anos de pavimentação e a melhor solução seria a sua restauração completa, o que seria necessário um projeto.