Oxford/AstraZeneca
Produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o grupo farmacêutico AstraZeneca, a vacina utiliza tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Por este motivo, a AstraZeneca usa um vírus vivo, como um adenovírus (causador do resfriado comum) que não seja capaz de se replicar no organismo, ou mesmo prejudicar a saúde humana.
Este adenovírus é modificado por meio de engenharia genética para que seja possível carregar as instruções para produzir uma proteína característica do coronavírus. Assim, ao entrar nas células do corpo, o adenovírus faz com que elas comecem a produzir a proteína, exibindo-a na sua superfície. Essa proteína é detectada pelo sistema imunológico, que cria formas de combater o Novo Coronavírus e desenvolve uma resposta protetora contra a infecção.
CoronaVac
Outra vacina utilizada no Brasil atualmente é a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Seus testes clínicos foram iniciados no país em julho de 2020, recebendo autorização para uso emergencial pela Anvisa em 17 de janeiro de 2021.
Janssen
Por unanimidade, a Anvisa aprovou o uso emergencial no Brasil da vacina Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson. Atualmente, ela é a única no mercado que oferece a imunização somente em uma dose.
Pfizer
Fabricada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech, este imunizante foi rejeitado pelo Ministério da Saúde em 2020, mesmo sendo a primeira vacina a receber autorização para uso amplo pela Anvisa no país, em 23 de fevereiro de 2021.
Efeitos colaterais da Janssen
Os efeitos mais comuns da vacina Janssen são dor e vermelhidão no local da aplicação da vacina, dor de cabeça, cansaço, fadiga, náuseas, febre e dor muscular.
Ainda que semelhantes às reações das outras fabricantes, o risco de o imunizante causar uma reação alérgica grave é baixo, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.