Participaram do encontro a presidente do Fórum Parlamentar, deputada federal Angela Amin (PP), os senadores Esperidião Amin (PP) e Dário Berger (MDB), deputada Carmen Zanotto (Cidadania) e deputado Coronel Armando (PSL). O senador Jorginho Mello (PL) foi representado pela assessoria. O ministro Carlos França se comprometeu em buscar diálogo com os chanceleres dos países envolvidos.
O avião da La Mia, que transportava a equipe da Chapecoense, corpo técnico e jornalistas, partiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino à Colômbia, em novembro de 2016. Quando se aproximava do aeroporto José Maria Córdova, que fica nas imediações de Medellín, a aeronave caiu e bateu numa montanha chamada de Cerro el Gordo – que, posteriormente, seria rebatizada como Cerro Chapecoense.
- Sabemos que houve um erro da controladoria (de voo) por parte da Bolívia em aprovar o plano de voo, bem como da Colômbia. Existem excludentes da apólice do seguro, que dizia que a La Mia não podia sobrevoar o espaço aéreo colombiano. Mas é necessário haver vontade dos países, de reconhecer que houve algo equivocado – diz.
Em setembro do ano passado, uma decisão da corte estadual da Flórida aceitou o pedido de indenização das famílias, de US$ 844 milhões – o equivalente a R$ 4,4 bilhões. Os alvos dessa ação são as seguradoras Aon, Bisa, e a resseguradora Tokio Marine Kiln. A decisão é em primeira instância, e as empresas recorreram em Londres, onde esse processo tramita atualmente
A expectativa é que os trabalhos reiniciem com a conclusão da CPI da Covid.