Bombeiros trabalharam em combate a incêndio que atingiu casas em Ponte Serrada Foto: Corpo de Bombeiros
Um bombeiro comunitário — que presta serviço voluntário no Corpo de Bombeiros Militar de Ponte Serrada — foi atingido por estilhaços de uma pedra jogada contra o caminhão da corporação durante o atendimento de uma ocorrência de incêndio na noite de domingo, dia 18, no Bairro Cohab V. O homem não sofreu lesões aparentes.
O caso foi registrado no momento em que a equipe chegava ao local para iniciar o combate das chamas, que já tomavam conta das edificações. O Corpo de Bombeiros acionou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência, mas nenhum responsável por jogar a pedra foi identificado. O incêndio destruiu quatro casas. Os moradores estão em residências de parentes e precisam de doações.
O Oeste Mais ouviu nesta segunda-feira, dia 19, o comandante do Corpo de Bombeiros de Ponte Serrada. O terceiro sargento Giovani Coronetti lamentou o ocorrido, disse desconhecer os motivos para o ato violento e garantiu que o Corpo de Bombeiros se prontifica a sempre atender a população da melhor forma.
Os bombeiros utilizaram mais de 20 mil litros de água para conter o fogo. O comandante disse ainda que a chegada ao local ocorreu em tempo normal de deslocamento, em cerca de cinco minutos após o acionamento, mas o acesso foi difícil ao chegar no local da ocorrência devido à grande quantidade de carros estacionados por curiosos, em ruas estreitas no entorno, dificultando as manobras do caminhão de combate.
O comandante também falou da facilidade com que as chamas se alastraram de uma residência a outra, pela proximidade das casas, que não seguem um padrão de distância. Ainda sobre a população no local, o terceiro sargento disse que mesmo com o propósito de ajudar, a falta de preparo de quem não é da equipe acaba atrapalhando e dificultando as ações treinadas pelos profissionais.
“A população tem que entender que o Corpo de Bombeiros tem duas táticas e técnicas para cada tipo de sinistro. No caso da ocorrência de ontem, as residências já estavam em chamas e foi preciso proteger as que estavam no seu entorno. Fica a orientação que não se envolvam, não mexam nos materiais das viaturas, mesmo que no anseio de ajudar”.