Sequestro relâmpago em Florianópolis (Foto: Videomonitoramento/PM-SC)
Segundo Tonet, os presos não estão preparados para o convívio social. “O Estado não consegue fazer o monitoramento online desses marginais”.
O policial afirmou que há facilidade para estas saídas e não há controle. Ele disse, ainda, que se houvesse um sistema de reconhecimento facial, semelhante ao já utilizado pela PM-SC, seria possível fazer o georreferenciamento e localizar o preso no caso de alguma situação de risco para a sociedade.
O policial afirmou que reduziu em 22% o índice de confrontos com óbitos. Sobre o desfecho da ação do sequestro relâmpago, fez uma relação de causa e efeito. “O final não era o desejável, mas precisamos neutralizar o bandido para não trazer nenhum outro envolvido”. O marginal, com histórico de passagem policial, morreu; e as três vítimas foram salvas.
Entre janeiro e junho de 2021, 6730 presos receberam a saída temporária, sendo que 353 evadiram e 213 foram recapturados. Neste sentido, atualmente, são 140 presos (2,1%) que deveriam retornar ao sistema e seguem nas ruas.
São 24 mil presos em Santa Catarina. Destes, 2 mil usam tornozeleira eletrônica.
O equipamento é utilizado como forma de desafogar o abarrotado sistema prisional. Normalmente, são os presos provisórios com o equipamento.
Os presos em saída temporária são do semiaberto, em fase final da pena e com bom comportamento. Estes, não utilizam tornozeleira.
A Secretaria de Administração Prisional (SC) está com processo aberto de registro de preço para a compra de mais cinco mil tornozeleiras eletrônicas.