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A reportagem do Diário Catarinense consultou a médica-infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC), Ligia Castellon Figueiredo Gryninger, para responder algumas das dúvidas que surgem para quem toma a vacina da Covid-19.
– Se o cenário local é de grande número de casos e hospitalizações, não é recomendável que se frequente encontros sociais em ambientes fechados porque caso você ou outra pessoa adoeça, as condições vão ser ruins caso haja uma evolução – explica a médica-infectologista da Dive-SC, Ligia Castellon Figueiredo Gryninger.
Ainda assim, alguns especialistas, municípios e Estados têm recomendado que não se consuma álcool 24 horas antes da aplicação das doses. A cautela é recomendada para evitar que efeitos de um possível consumo abusivo de álcool possam mascarar ou se confundir com eventuais reações das vacinas.
– Claro que vai ter que ter uma avaliação individual do caso, de por que a pessoa está tomando antibiótico, mas não deve ser impeditivo para a vacina – afirma a médica-infectologista da Dive-SC, Ligia Castellon Figueiredo Gryninger.
– Talvez não seja a ideal, mas alguma resposta vai haver. Então, o ideal é não atrasar, mas se atrasar, vá atrás o mais rápido possível e tome a segunda dose – afirma Ligia.
Ainda assim, em alguns casos raros pessoas vacinadas podem ter a forma grave da doença ou até morrer em função dela.
Por isso, o uso de máscara e as medidas de proteção continuam sendo importantes mesmo após a vacinação completa, ao menos até que os índices de contágio da doença no país apresentem forte redução.
A proteção individual, no entanto, é apenas uma das vantagens da vacina. Com o aumento no número de pessoas vacinadas, espera-se também uma redução na circulação do vírus e contágio da doença, o que pode deixar todos mais seguros e atingir a chamada imunidade coletiva.
Ainda assim, apenas atingir os 70% de vacinação não permitirá um abandono automático das máscaras.
No entanto, os testes ainda estão em fases iniciais. Por enquanto, a recomendação é para que as pessoas se vacinem com duas doses do mesmo imunizante. A única exceção é no caso de gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina Astrazeneca, antes da suspensão do imunizante para esse público anunciada em maio pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nesses casos, em algumas regiões do país, incluindo Santa Catarina, a segunda dose das gestantes pode ser de outro laboratório – preferencialmente Pfizer, mas também podendo ser a Coronavac.
Desse número, 36 delas estão nas fases 3 e 4, as mais avançadas. Entre elas estão vacinas dos laboratórios Pfizer, Janssen, Astrazeneca e Sinovac, que são as quatro em uso no Brasil.