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No final de julho, o chefe da Casa Militar, o coronel André Alves, respondeu a um ofício vindo da Assembleia Legislativa (Alesc) que trata de um projeto de lei para revogar o dispositivo incluído na Reforma Administrativa de 2019. Ele coloca os gastos com manutenção e representação das residências oficiais como sigilosos. Foi justamente com base nessa legislação de 2019 que a PGE orientou Moisés a vetar a emenda à LDO.
No entendimento dele, a retirada de sigilo sobre os gastos "acarreta vulnerabilidade à segurança física e moral às lideranças do Poder Executivo Estadual, ao trazer a conhecimento quem são os fornecedores, quais os dias que transitam em tais ambientes, a individualização dos funcionários e suas funções, e, ainda, quantos deles realizam refeições nas residências". Alves ainda diz que "o cálculo de provisões podem inclusive se expor a quantidade de componentes da segurança pessoal e da vigilância da residência". Esses fatores geram, afirma, vulnerabilidade à segurança física e moral às lideranças do Poder Executivo Estadual.
Para finalizar o documento enviado à Alesc, o coronel diz que "infere-se como prejudicial à segurança institucional, eventual divulgação desenfreada das despesas com a manutenção das residências oficiais e com representação do Gabinete do Governador e do Vice-Governador do Estado de Santa Catarina".