A obra contratada engloba duplicação de pista em pavimento rígido. Na execução especificada pelo Dnit, está previsto o uso de areia comercial, num volume significativo, proveniente da cidade de União da Vitória, no Paraná. Diz Saporiti que a distância de transporte de areia irá provocar “um elevado custo final” da obra. A cidade paranaense fica 340 quilômetros distantes de Guaraciaba (SC).
O Dnit se manifestou por nota:
"A respeito do questionamento sobre a utilização de pavimento rígido nas obras da BR-163/SC, informamos:
A aplicação de pavimento rígido na obra de adequação para ampliação de capacidade, restauração, melhoramentos e eliminação de pontos críticos na BR-163/SC ocorre a partir de decisão técnica, inclusive observando a vantajosidade econômica para a União.
Essa decisão foi embasada por estudos realizados para a licitação da obra, e que se mantém atualizados e comprovados no que tange a qualidade e custo do empreendimento.
Os estudos citados demonstram que a principal vantagem se deve a maior vida útil do pavimento (com previsão de 10 anos para flexível e 20 anos para rígido), o que reflete diretamente nos custos de manutenção e restauração da rodovia."