EXPORTAÇÕES - 09/08/2021 09:04

Simpósio discute riscos e avanços de mercado para a carne suína

Iniciativa é do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, de Chapecó
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Luiz Carlos Giongo, coordenador do Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (Foto: Divulgação)
As informações desencontradas sobre o ritmo de recuperação do rebanho suíno da China, afetado pela peste suína africana nos últimos anos, é uma das principais preocupações da cadeia produtiva do setor em Santa Catarina e também no Brasil. Este será um dos temas do 13º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, que acontece de terça a quinta-feira desta semana (10 a 12), numa iniciativa do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), de Chapecó.

Tanto o evento, quanto a feira para o setor, que abordam as últimas tendências internacionais com base nas necessidades do mercado produtor brasileiro, serão virtuais. A 12ª Brasil Sul Pig Fair contará com mais de 50 expositores, que apresentarão tecnologias nas áreas de sanidade, nutrição, genética, aditivos e equipamentos.

O presidente do Nucleovet, Luiz Carlos Giongo, coordenador do evento, afirma que existe uma grande preocupação com o nível de produção chinesa porque se aquele mercado conseguir eliminar o surto da doença e aumentar a oferta de carne internamente, as vendas do Brasil e de SC tendem a recuar. Segundo ele, há informações de que a China está com dificuldades para combater a peste suína africana. Isso significa que Santa Catarina e o Brasil poderão manter vendas elevadas para o mercado chinês.

- Há informações recentes sobre novas cepas do vírus da peste suína africana na China. Se isso for verdade e tiver impacto sobre o rebanho, talvez no ano que vem e em 2023 tenhamos ainda exportações fortes para a China. Mas as exportações são poucas e, de certa forma, imprecisas para projetar o médio prazo – explica Giongo.

No período de janeiro a julho, o Brasil exportou 665,4 mil toneladas de carne suína, um acréscimo de 14,7% frente ao mesmo período do ano anterior. O Estado lidera as vendas do produto lá fora. Até julho, faturou com exportações de carne suína US$ 796 milhões, 28,4% mais do que no mesmo período de 2020. O total representou 14% do faturamento do Estado no exterior, só atrás da carne de aves que alcançou 15%.

- Hoje, estamos em condições de atender todos os mercados mundiais. Estamos preparados inclusive em aspectos específicos de reestruturações, de bem-estar animal. O Brasil tem avançado muito em segurança alimentar, no uso de produtos veterinários, nos manejos, instalações e cuidados com o meio ambiente. A nossa suinocultura está entre as melhores cadeias produtoras mundiais de carnes – destaca Giongo.

Os palestrantes do evento sobre mercados serão o economista Alexandre Mendonça de Barros, que falará sobre perspectivas para os mercados de carnes e grãos e o executivo da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, que abordará países clientes potenciais e exigências desses mercados.

Fonte: Estela Benetti/ DC
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