novo modelo - 16/08/2021 13:21

Open Banking deve ajudar a reduzir juros bancários para pessoas e empresas

Clientes poderão informar dados para outros bancos
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Após algumas postergações, o Banco Central do Brasil colocou em vigor para o mercado, na última sexta-feira, o Open Banking, denominação internacional que na tradução significa sistema bancário aberto. Essa mudança tornou o cliente dono do seu histórico bancário que antes pertencia somente à instituição onde ele tinha conta e a expectativa é de que vai ajudar a reduzir juros bancários de clientes.

De posse dessas informações, ele pode conseguir serviços mais baratos em outros bancos. Isso melhora a gestão financeira dos que se dispõe a mudar de banco e ajuda na redução média dos juros reais bancários ao consumidor no Brasil, que estão entre os mais altos do mundo.

O Banco Central vê essa mudança como revolucionário para o mercado. As pessoas poderão decidir quais dados vão compartilhar e para quem. A expectativa é de que o Open Banking vai favorecer os bancos digitais, que são novos no mercado, por isso não têm históricos de clientes. Esse novo modelo segue a Lei do Sigilo Bancário e as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Essa segurança é oferecida com o uso de softwares especiais criptografados para as pessoas se sintam seguras ao compartilhar as informações.

A novidade já é destacada nos sites dos bancos, que oferecem serviços personalizados. Um dos argumentos deles aos clientes é que, ao informar os dados, a pessoa pode ter produtos e serviços mais adequados ao seu perfil. Com base no histórico de bom pagador dos clientes, os bancos estão mais proativos, oferecendo empréstimos para diversas finalidades, entre as quais aquisição de veículo.

A implantação do Open Banking no Brasil começou em fevereiro com o compartilhamento de dados entre os bancos. Agora veio essa fase do compartilhamento pelos clientes. Em breve, o modelo vai oferecer mais autonomia ao cliente, como realizar num banco o pagamento usando o saldo de outro.  E a última fase, prevista para dezembro, permitirá incluir mais dados a serem compartilhados como contratos de seguros, planos de previdência complementar, conta-salário, depósitos a prazo e investimentos financeiros. Assim, o cliente dará aos bancos mais informações que poderão tornar o crédito ainda mais barato.

Esse modelo tem objetivo semelhante ao do cadastro positivo, que foi implantado no Brasil em julho de 2019 e já ajuda a reduzir custos bancários para uma parte da população. Um relatório do Banco Central do Brasil sobre o impacto do cadastro positivo em 2020 apurou que entre os que adotaram o cadastro positivo, 41% migraram para faixa de menor risco de crédito. Outra tecnologia que mudou a dinâmica dos recursos nos bancos e os custos bancários é o PIX, que possibilita transferências 24 horas por dia. O Open Banking é mais uma tecnologia facilitada pelo mundo digital, que vem a favor dos clientes bancários.


Fonte: Estela Benetti/ DC
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