Os adolescentes identificados pela Polícia Civil eram de Goiás e do Rio Grande do Norte e pretendiam incendiar e usar explosivos em dois estabelecimentos educacionais.
Neste caso, especificamente, os dois adolescentes eram primos e foram localizados pelos policiais em casa, sendo um deles morador da cidade de Campo Redondo, no Rio Grande do Norte, e outro de Itumbiara, em Goiás. A comunicação entre os suspeitos era realizada pela internet.
No dia 20 de maio, o Ministério enviou um relatório à Polícia Civil do Distrito Federal sobre uma jovem, de 19 anos, que planejava realizar um atentado. Ela foi detida e liberada após prestar depoimento. A jovem planejava executar o crime com o retorno das aulas presenciais do ano letivo.
Na ocasião, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de um adolescente. No celular do suspeito foram encontrados indícios de participação em grupos que planejam atentados a escolas, bem como fazem alusão a grupos extremistas.
Em 1º de junho, um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Civil do Paraná, na cidade de Palmas. Um mês depois, em 1° de julho, os dados coletados pela Secretaria de Operações Integradas impediram ataque a escola pública de Santa Rita, na Paraíba. Policiais civis realizaram busca e apreensão na casa de um adolescente de 14 anos.
O autor da sequência de crimes bárbaros está preso desde então. Ele responde processo por cinco homicídios qualificados, por motivo torpe, cruel e em ação que impossibilitou a defesa das vítimas. Além disso, é réu por 14 tentativas de homicídio e teve quatro pedidos de exame de sanidade mental negados pela Justiça.