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Por volta do meio-dia, dois policiais militares bateram à porta de Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, juiz que atua junto a 1ª Vara de Execuções Penais, em Curitiba, e deram voz de prisão ao magistrado.
O episódio foi registrado no Paraná, na quinta-feira da semana passada e foi revelado pelo Portal Plural.
Os agentes foram à residência do juiz Eduardo Lino e, ao solicitarem a abertura da porta, imediatamente deram voz de prisão com base em um mandado assinado, horas antes, pelo próprio Eduardo.O magistrado, em condição constrangedora, ainda pediu para os policiais para ver o mandado de prisão que, sem o papel físico, apresentaram o documento na tela do celular.
O portal ainda revelou que os policiais ainda checaram se, de fato, não havia mandado contra o juiz.Ao evidenciarem o erro, os policiais que estavam à paisana pediram desculpas e alegaram confusão no “serviço de inteligência”.
O magistrado foi procurado pelo portal, no entanto, optou por não comentar o caso e afirmar que a resolução seria feita de maneira interna e institucional.O TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná), via assessoria, afirmou que está verificando junto a Polícia Militar, como aconteceu a falha de comunicação para “providenciar a devida correção no fluxo do procedimento” e “evitar que situações similares ocorram”.