Banhos frios, alimentação inadequada ou insuficiente, controle de idosos com amarras e violência física e verbal estão entre as atrocidades supostamente cometidas pela instituição e relatadas à promotora do caso Karen Damian Pacheco Pinto.
A investigação também mostrou que a instituição tem menos funcionários do que o necessário e que muitos deles não têm aptidão para cuidar dos residentes da casa. Pessoas contratados para a limpeza do ambiente, por exemplo, estavam também cozinhando e medicando os idosos.
Segundo Karen Pinto, a instituição é acompanhada há muito tempo. Em 2019, inclusive, um acordo judicial resolveu problemas ligados à infraestrutura e a casa de repouso, por exigência da Justiça, precisou mudar a sede para um local adequado.
Agora, com novas denúncias e informações, a casa foi interditada pela Justiça. O Ministério Público e a Assistência Social de Cunha Porã acompanharão a realocação dos idosos para que a medida liminar seja cumprida e para que todos os residentes fiquem em segurança em outras instituições ou em casas de familiares. Se a medida não for cumprida, a instituição terá que pagar uma multa diária de R$ 500.