QUASE PRESOS - 06/09/2021 08:18

Argentinos sairiam presos de jogo contra o Brasil se não fosse por embaixador

Agentes da PF estavam prontos para encaminhar deportação dos jogadores que teriam mentido em protocolo sanitário
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Embaixador da Argentina, Daniel Scioli (à direita), acompanha os jogadores – Foto: Reprodução/Twitter/Daniel Scioli
Um entra e sai de gente não ligada diretamente ao futebol tomou conta dos vestiários assim que a delegação argentina entrou em campo no domingo (5) para a disputa pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O embaixador do país no Brasil, Daniel Scioli, estava presente e foi fundamental na diplomacia para que os quatro jogadores albicelestes não saíssem presos do estádio. As informações são do Portal R7.
Quando os agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) chegaram ao estádio para impedir que Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero atuassem, Scioli já estava entre os convidados da partida.
Os jogadores atuam na Inglaterra e, por isso, teriam de cumprir uma quarentena de 14 dias no Brasil, segundo as autoridades sanitárias. Por supostamente terem mentido no formulário de desembarque, poderiam ser deportados.
Embaixador em ação
O embaixador, acompanhado de outro membro da embaixada, desceu as arquibancadas e foi até o vestiário intermediar a situação quando a partida foi interrompida, logo aos seis minutos do primeiro tempo.
De acordo com membros da AFA (Associação de Futebol Argentino), a Polícia Federal queria levar os quatro jogadores presos. Daí então a intervenção do vice-presidente do país, entre 2007 e 2015.
Scioli passou rapidamente pela reportagem, que estava na porta do vestiário argentino, e não falou quis comentar o caso. Pessoas próximas, no entanto, disseram que havia ficado acordado entre AFA, Conmebol e Anvisa que os jogadores não poderiam ser deportados.
Além desses órgãos, representantes da CBF também estavam presentes nesta reunião que aconteceu no hotel em que a Argentina estava hospedada.
“Na manhã deste domingo, a Anvisa notificou a Polícia Federal, e até a hora do início do jogo envidou esforços, com apoio policial, para fazer cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores, sua segregação imediata e condução ao recinto aeroportuário. As tentativas foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Anvisa teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera”, diz a nota publicada pela Anvisa.
A Argentina conseguiu deixar o estádio após mais de três horas e meia de confusão. Os jogadores partiram em direção ao aeroporto — havia ainda a opção de jogar o restante da partida na segunda-feira. Todos os jogadores entraram no ônibus e os agentes de saúde acompanharam o embarque da delegação argentina de volta para Buenos Aires.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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