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Já são mais de 30 mil bilhetes vendidos. É como se cada morador de Nova Veneza, com seus 15 mil habitantes, já tivesse garantido dois números para concorrer aos três porcos, às galinhas, salames, queijos e outras iguarias mais. - Hoje a gente atualiza a conta, mas já passou e bem de 30 mil sim - confirma a professora e diretora da escola.
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- Já falaram aqui pra abrir pra todo mundo da rede em Nova Veneza, mas não, o mérito é da nossa escola - salienta Jussara. Serão levadas duas turmas por dia para comer pizza pelo resultado da rifa.
A união de esforços tem vindo à tona nos últimos dias, com o salto nas vendas da rifa. - Temos uma equipe de dez pessoas, que dividimos entre os atendimentos das vendas e o envio dos números dos bilhetes comprados. É muito trabalho. Então as nossas merendeiras e a comunidade se uniram para nos trazer almoço e café, pois a gente não consegue parar muito para comer - conta a diretora. - É uma comoção só, muito bonito de ver - acrescenta Jussara.
E como fazer para que os prêmios alcancem esses destinos, caso os contemplados sejam de fora? - A Cidasc tem nos dado todo o apoio. Nossos produtores rurais estão muito preocupados, não querem perder o selo de qualidade. Então recebemos o apoio, nos últimos dias, de empresas de logística que estão se dispondo, conforme os lugares, a fazer a entrega dos nossos produtos nas condições indicadas - refere Jussara.
A professora conta que a escola tem outras metas, e vai aproveitar o momento para tentar resolver. A Escola Bortolotto partirá em busca de R$ 260 mil em emendas parlamentares para duas obras. - Precisamos de R$ 180 mil para o novo telhado da escola, e R$ 80 mil para trocar o piso. Ainda não pedi, mas vamos tentar com nossos deputados emendas para resolver isso - anuncia. - Tem muitos deputados, tem prefeitos de vários estados e até um senador do Rio Grande do Sul que comprou a nossa rifa, vou pedir ajuda pra essa turma toda - emenda.
A diretora revela seus planos futuros e garante: embora a notoriedade com o episódio da "Rifa da Fazendinha", não tem qualquer pretensão política. - Que nada, meu projeto é ser diretora da escola até 2024, quando vou me aposentar e me dedicar à comunidade. Meu sonho é ser presidente da Associação de Moradores do Bortolotto. Em política eu não entro - assegura.
Segundo a diretora, a Escola Bortolotto conta, atualmente, entre seus 403 alunos, com estudantes autistas, com síndrome de down e deficiências visual e auditiva. - E eles são ótimos, carinhosos, empenhados e muito participativos. E os colegas ajudam, gostam da convivência. Lugar de toda a criança é na escola, sem diferenças - assegura.