Às 20h30, a fila de carros era longa e se estendia por todo o lado norte do Eixo Rodoviário. Os carros seguiam enfileirados até as proximidades da Rodoviária do Plano Piloto e, depois, rumo à Praça dos Três Poderes. Segundo os manifestantes, a intenção seria fazer uma carreata pelo local, com caminhões e carros de som.
Às 21h30, alguns carros e caminhões desligaram os motores e estacionaram em plena pista principal da Esplanada. As forças de segurança negociam desde esse horário com os manifestantes para que levem os ônibus para a Praça da Cidadania, próxima ao Teatro Nacional, e acampem no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.
Muitos carros transitam com a placa "Supremo é o povo", em crítica direta ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os atos ignoraram completamente o esquema especial montado pelas forças de segurança pública do Distrito Federal para organizar os protestos.
Por volta de 23h, já havia acampamentos montados também entre ministérios. Além de retirar parte das grades de contenção que cercam o Congresso, os bolsonaristas usaram as peças para cercar as próprias barracas.
Grupos improvisaram festas com música alta e ambulantes desceram para vender comidas e bebidas em meio a um constante buzinaço. Um agente da Secretaria de Segurança Pública disse a presentes que por volta de 1h a fiscalização teria que passar recolhendo as barracas, mas o acampamento não diminuiu em momento algum.