Anvisa determinou interdição de 25 lotes da Coronavac no último sábado (4) – Foto: Fotos Públicas
O Instituto Butantan, responsável pelo fornecimento da Coronavac, criou uma força-tarefa para esclarecer possíveis dúvidas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre lotes suspensos da vacina contra a Covid-19.
O órgão regulador determinou no sábado (4) a interdição de 25 lotes da vacina envasados em uma fábrica chinesa não inspecionada pelo órgão federal. A distribuição e aplicação de mais de 12 milhões de doses desses lotes estão proibidas por até 90 dias.
Segundo o Butantan, o diretor-presidente do instituto, Dimas Comas, e a gerente de qualidade Patrícia Meneguello participaram de reunião nesta tarde com a Anvisa para apresentar dados que demonstram a segurança dos imunizantes e agilizar a liberação dos lotes o mais rapidamente possível para o PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou que “um dos documentos solicitados pela Anvisa, para excepcionalidade de uso dos lotes da vacina, é o relatório de inspeção da autoridade sanitária chinesa (NMPA) que, por questões internas do órgão internacional, não podem ser disponibilizadas diretamente ao instituto”. “Por isso, o Butantan solicitou que a Anvisa requisite diretamente o documento ao NMPA. O Butantan vai acompanhar esse processo de troca de informações entre as agências nacionais”, reforça o texto.