CASOS DE URGÊNCIA - 07/09/2021 14:59

Inicia greve do Samu e apenas casos de urgência são atendidos no Sul de SC

Greve dos trabalhadores do Samu das regiões da Amesc e Amrec no Sul de SC iniciou na manhã desta terça-feira (7); em princípio apenas casos de urgência e emergência estão sendo atendidos
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Os trabalhadores do Samu (Serviço da Atendimento Móvel de Urgência) iniciaram uma greve às 6h desta terça-feira (7). A paralisação atinge a região Sul de Santa Catarina. Neste primeiro momento serão atendidos apenas casos de urgência e emergência pelas ambulâncias
“Lembramos que definimos pela greve após plebiscito com 88 % de aprovação dos trabalhadores. Estamos mantendo os serviços primários de emergências e urgências. Já as transferências ficam canceladas por hora e a greve é por tempo indeterminado”, destaca o presidente do Sindisaúde (Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos em Saúde de Criciúma e Região), Cleber  Cândido.
A paralisação afeta os serviços do Samu nas regiões da AMESC (Associação dos Municípios do Extremos Sul Catarinense) e AMREC (Associação dos Municípios da Região Carbonífera). Metade dos 240 trabalhadores atuam neste momento nos atendimentos.
Um piquete foi montado no início da manhã na frente do 9º Batalhão de Polícia Militar, onde está a central de regulação do Samu. Porém devido a forte chuva em Criciúma, os representantes dos trabalhadores já deixaram o local. 
O principal motivo da paralisação é a busca por reposição salarial. De acordo com o Sindisaúde faz quatro anos que o salário dos trabalhadores não sofre reajuste. Atualmente, o Samu é administrado de forma terceirizada pela empresa OZZ.
“Trabalhador do Samu se encontra bem prejudicado quanto aos seus direitos, pois estão faz quatro anos sem reajuste salarial, dois anos sem férias. Estão sem depósito do FGTS. Sindisaúde já entrou em contato várias vezes com a OZZ para que pudéssemos acertar essa pendência, com Estado e nada até o momento foi resolvido”, explica o vice-presidente do Sindisaúde, Fábio Camilo
MPT intermediou reunião em busca de solução
A decisão pela greve ocorreu em agosto deste ano e o início estava marcada para o dia 1 de setembro. Porém o MPT (Ministério Público do Trabalho) pediu para que fosse adiada.
Uma reunião em busca de consenso foi realizada no MPT no dia 2 de setembro. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado da Saúde, OZZ, MPT e do Sindisaúde.
A proposta apresentada pela empresa foi de aumento salarial de 4% e o pagamento de férias de 10 funcionários por mês. Porém, o Sindisaúde buscava, também, o pagamento retroativo de 18.22% dos reajustes salariais.
O sindicato propôs, além dos 4%, o pagamento do retroativo em três parcelas, o que foi negado pela OZZ.
“Essa proposta foi negada a qual ofereceram só 4% e 10 funcionários de férias por mês. Passamos informação aos trabalhadores a qual não aceitaram. Deixando bem claro também que só esse ano o Sindisaúde conseguiu reajuste para os trabalhadores em saúde da região de 7%”, ressalta o vice-presidente.
Empresa em busca do entendimento
Representantes da OZZ destacaram que ainda buscam entendimento com os trabalhadores para evitar mais prejuízos para a população.
Já a Secretaria de Estado da Saúde ainda não se pronunciou sobre o caso. No dia 27 de agosto, o Secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro esteve em Criciúma em roteiro juntamente com o governador, Carlos Moisés e falou sobre o assunto. Ele destacou que a empresa seria notificada.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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