IMPACTOS ? - 08/09/2021 21:45

Bloqueio de rodovias pode prejudicar abastecimento do gás de cozinha em SC?

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A possível falta de abastecimento ou encarecimento do GLP, o popular gás de cozinha, voltou a pauta em Santa Catarina diante do bloqueios realizados por grupos de caminhoneiros em vários pontos do Estado.
Em 2018, durante a greve da categoria, o desabastecimento do produto prejudicou todas as regiões do Estado.
O presidente executivo do Sinregás/SC (Sindicato dos Revendores de Gás), Jorge Magalhães de Oliveira se manifestou a respeito do assunto em uma reportagem ao grupo ND+.
Na opinião do mandatário, caso haja a continuidade do bloqueio, que iniciou nesta terça-feira (7), nos próximos dias, a tendência é que a situação prejudique o setor. “O mercado está abastecido, porém, a partir do terceiro ou quarto dia deve começar a ter algumas dificuldades”, explica.
“O GLP é um produto armazenado em pequenas quantidades, até pelas normas exigidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). As nossas carretas hoje estão paradas em Itajaí e Araquari. Elas normalmente sobem de manhã e voltam a tarde. Como não conseguiram chegar a Araucária (PR), se não chegarem hoje para carregar amanhã, amanhã já começa a ter problema com a falta nos revendedores, não no mercado”, pontua o presidente.
De acordo com o sindicato, o GLP de Santa Catarina vem somente das cidades de Araucária (PR) e Canoas (RS), uma vez que não há GLP produzido em Santa Catarina.
“Essa semana não devemos ter nenhum problema de abastecimento. Caso persistir a paralisação e os caminhões não cheguem nas bases, no fim de semana ou na segunda-feira (13) o mercado pode sentir”, afirma Oliveira.
“Sintonia” com a Fetrancesc
O presidente ainda reforça que o sindicato está em “sintonia” com a Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina) e acompanhando as movimentações da paralisações desde esta terça-feira.
A federação, inclusive, publicou uma nota nesta quarta-feira, alertando que valoriza o direito à livre manifestação, porém, que os bloqueios em rodovias “impedem o tráfego de caminhões, os quais são responsáveis pela garantia do abastecimento, sobretudo em relação aos insumos básicos, a exemplo de alimentos, medicamentos, combustíveis e suprimentos para hospitais”.
O que fazer diante da situação?
Para Oliveira, não há muito o que o sindicato fazer diante da situação, uma vez que fica “impotente” em relação as paralisações e cobra uma posição dos órgãos de segurança pública.
“Quem poderia tomar decisões seriam os órgãos de segurança pública. O que nos deixa um pouco mais tranquilos é perceber que essas paralisações são um pouco mais pontuais do que foram em 2018, onde houve uma liderança e causou um problema sério”, explica o presidente.
“Hoje são grupos de pessoas, as transportadoras estão contras. A própria Fetrancesc não apoia”, completa.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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