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O veleiro já fez expedições por locais como a Ilha do Arvoredo, Ilha do Campeche e Ilha de Ratones, em Florianópolis. Os pesquisadores coletam microplásticos depositados no mar e amostras do fundo do oceano para avaliar como está a biodiversidade da região.
— Não adianta nada você fazer diagnósticos e não propor soluções. Uma das soluções que estamos tendo uma aceitação muito boa é a biorremediação com algas. É limpar o mar com cultivo de algas — diz o professor.
Além da redução da poluição a biorremediação de algas, também traz retorno para a comunidade. As algas que limpam a água contaminada podem ser transformadas em produtos de higiene, cosméticos e até alimentos.
Orestes lembra que a Lagoa da Conceição já estava em avançado estado de contaminação antes do rompimento da barragem de rejeitos da Casan no início do ano, mas o desastre foi, segundo ele, "a gota d'água". Com isso, o objetivo do projeto é conseguir apoio para fazer ações também em Santa Catarina.