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De cada quatros produtos, três aumentaram de preço no mês de agosto no Brasil – Foto: Divulgação/Cia da Saúde
A inflação deixou 71,9% dos alimentos mais caros em agosto, alcançando o maior índice para meses de agosto dos últimos 21 anos. A alta foi motivada pelo aumento nos preços de quase três em cada quatro produtos que compõem o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Dos 377 itens que integram a cesta de consumo brasileira, 271 (71,9%) ficaram mais caros, 17 (4,5%) apresentaram estabilidade e 89 (23,6%) estão mais baratos em relação ao mês de julho. É o que aponta o indicador que mede a inflação para as famílias com renda entre um e 40 salários mínimos.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa é a maior difusão do índice oficial de preços em 2021. Até então, as altas mais disseminadas haviam sido registradas nos meses de janeiro e abril, quando 65,5% dos produtos e serviços pesquisados ficaram mais caros. As informações são do portal R7.
Para André Braz, economista responsável pelos índices de preços do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), “não há o que não esteja subindo no momento”. Ele afirma que alimentação, energia e combustíveis estão puxando a alta de preços, mas surgiram coisas inesperadas em relação ao que se esperava para a inflação de agosto.