Na “compra desastrada” – aspas para Douglas Borba, então secretário da Casa Civil – dos 200 respiradores pulmonares ao custo de R$ 33 milhões, foi enviado dinheiro para a China antes mesmo do contrato ser fechado. Essa informação inédita foi revelada pelo próprio governo do Estado, por meio da Procuradoria-Geral, nesta quinta-feira (16).
Esse detalhe está em um lote de documentos compartilhada nesta quinta pela PGE com a Polícia Civil. “Obteve-se acesso a documentos que comprovam que valores foram remetidos à China antes mesmo da existência de fatura comercial apta a amparar a transação”, informou o procurador-geral Alisson de Bom de Souza. A PGE também enviou à PC “conteúdo de comunicações entre as empresas brasileiras e chinesas”.