Na apresentação, a entidade apresentou dois cases de empresas que tiveram redução na conta de energia após migração para o chamado mercado livre, quando a compra ocorre diretamente com a geradora ou comercializadora, sem passar pela distribuidora. Nestes casos, a economia variou de 27% para 41%.
"Nós temos uma geração de energia barata, mas a conta para o consumidor é muito cara. Nós vamos continuar insistindo tanto com o governo federal quanto com o governo estadual nesta questão da tributação dos energéticos, não somente para a indústria, mas para todos os consumidores", disse o presidente da Câmara, Otmar Josef Müller.
“Não se aplicam as bandeiras tarifárias às indústrias que atuam no mercado livre, mas o grande volume das indústrias está no mercado regulado, especialmente as pequenas e médias”, disse. Segundo ele, isentar o ICMS e PIS/Cofins da cobrança da bandeira vermelha significaria uma redução de 5,4% na conta de energia elétrica para indústrias que compram no mercado regulado.