ADMITIU A IRREGULARIDADE - 18/09/2021 08:30

Secretaria da Educação de SC admite irregularidade em compra de equipamento de proteção

Além de reconhecer a discrepância entre o material licitado e o material adquirido, a Secretaria de Educação vai recolher as máscaras que distribuiu na região
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A SED (Secretaria de Estado da Educação) determinou o recolhimento de máscaras adquiridas, recentemente, por meio de processo licitatório. A medida foi tomada – ou ao menos veio à tona – depois que o MPC (Ministério Público de Contas) apontou irregularidades no produto licitado e no recebido.
Além do MPC, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) exige uma explicação da pasta em um prazo de até 60 dias.
Segundo o MPC/SC, a Secretaria da Educação comprou 21.163.100 unidades de máscaras descartáveis, no valor total de R$ 4.761.697,50. O Estado desembolsou R$ 3.564.013,49 até o momento.
A apuração dos órgãos fiscalizadores começou depois que o próprio MPC recebeu uma denúncia anônima sobre a falta de qualidade do equipamento de proteção individual adquirido pela secretaria e, mais que isso, distribuído aos profissionais da pasta.
O órgão encaminhou amostras das máscaras até o estado de São Paulo para, com o parecer técnico, questionar o Executivo. O MPC afirma que encaminhou amostras das máscaras e ficou concluído que “estão fora do padrão exigido pelo edital e pela norma ABNT NBR 15052:2004. Além disso, há fortes indícios de irregularidades entre as empresas envolvidas na venda das máscaras”.
SED determina troca de máscaras
A Secretaria de Educação distribuiu uma nota, já na noite desta sexta-feira, explicando que tinha conhecimento sobre a má qualidade do material já que “recebeu informações de máscaras diferentes das adquiridas em licitação”.
“Recentemente, a SED recebeu informações de que máscaras diferentes das adquiridas em licitação realizada no ano de 2020 foram distribuídas nas escolas. O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, determinou o imediato recolhimento dos materiais divergentes e a apuração de sua origem, além de tomar as medidas administrativas previstas em contrato por não entregar o material adequado”, pontuou trecho da nota.
A SED, ainda por meio do documento oficial, revela que está prestando todos os esclarecimentos feitos pelo MPC. A nota ainda cita um apontamento do próprio órgão que “não se pode concluir por ilicitude no processo. Também fará a resposta oficial ao Tribunal de Contas do Estado no prazo determinado”.
Confira a nota da SED na íntegra
A Secretaria de Estado da Educação (SED) reforça que a segurança sanitária de alunos e profissionais da Educação sempre foi um dos princípios do retorno às aulas em Santa Catarina. O plano de contingência (PlanCon Edu) foi elaborado em conjunto com diversas entidadades e houve um monitoramento constante dos casos nas escolas. Estas medidas são refletidas nos índices de contágio de Covid-19 nas escolas da rede estadual, que nunca passaram de 0,2% entre o alunos e 1% entre os professores desde a retomada das aulas presenciais, no dia 18 de fevereiro.
Recentemente, a SED recebeu informações de que máscaras diferentes das adquiridas em licitação realizada no ano de 2020 foram distribuídas nas escolas. O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, determinou o imediato recolhimento dos materiais divergentes e a apuração de sua origem, além de tomar as medidas administrativas previstas em contrato por não entregar o material adequado.
A SED segue fiscalizando a especificação das máscaras entregues por amostragem, e em caso de necessidade tem o direito de solicitar a substituição dos equipamentos. Apesar de já ter orientado as unidades escolares a devolverem qualquer material que não atenda as especificações mínimas, seja ele um EPI ou qualquer outro produto, a SED reforçou nesta sexta-feira as orientações em um ofício encaminhado a todas as escolas da rede estadual.
A secretaria reforça que está respondendo aos questionamentos feitos pelo Ministério Público de Contas de Santa Catarina, que em sua própria representação destaca que não se pode concluir por ilicitude no processo. Também fará a resposta oficial ao Tribunal de Contas do Estado no prazo determinado.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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