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As máscaras foram adquiridas por meio de pregão eletrônico no ano passado. O equipamento, conforme as especificações exigidas pela SED, deveria ter três camadas, clips nasal e filtragem bacteriana acima de 95%. Itens com duas e até mesmo uma camada foram encontrados no pacote enviado.
A SED também solicitou que a empresa justifique o que aconteceu apresentando comprovantes. Foram compradas mais de 21 milhões de máscaras pelo valor de R$ 4 milhões.
A entrega deveria ter acontecido em dezembro de 2020. Contudo, alegando que o item estava em falta com seus fornecedores, a Rama pediu prorrogação do prazo de entrega duas vezes.
A ação foi aceita pelo governo e, em abril, uma comissão de servidores assinou cinco termos de recebimento dos itens. Uma vistoria não apontou a presença de nenhuma máscara diferente do que foi licitado.
O laudo mostra que a máscara tem mais de noventa e cinco por cento de filtração de bactérias. Contudo, ele foi feito em uma de três camadas, diferente da que foi encontrada em escolas estaduais.