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Segundo produtor, o cheiro também era diferente do normal(Foto: Arquivo pessoal)
Quem descobriu o mel "diferente" foi o apicultor Naor Kümpel. Produtor há mais de 20 anos, ele disse que ficou surpreso ao abrir 25 caixas de abelhas e encontrar, no lugar do mel tradicional, uma tinta que se assemelha a um óleo grafitado e com um cheiro diferente do normal.
— Não é como mel. Ele é bem consistente quando escorre no chão — conta.
Ao todo, o produtor estima um prejuízo de 150 kg de mel, já que a mercadoria não pode ser comercializada. Isto porque ela não atende aos padrões exigidos para o consumo humano.
Além de Naor, outros dois produtores da cidade também relataram alterações na cor do mel. A suspeita é de que haja alguma fonte de contaminação, mas isso ainda não foi confirmado pelos pesquisadores.
Uma análise será feita em laboratórios especializados para entender o que tem causado a cor azulada no produto. Ainda não há data de quando sairá o resultado.
— Nesse momento estamos trabalhando em parceira com algumas universidades na identificação do que pode estar interferindo na qualidade deste mel — explica Vilmar Leitzke, extensionista do Emater/RS.