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Policial da reserva prestou depoimento para Polícia Civil no dia 20(Foto: Reprodução)
As agressões e ofensas foram registrados em vídeos que são usados como provas para a ação penal.
De acordo com o MPSC, os registros mostram cenas de violência física e verbal e ameaças contra a mulher, além de ofensas à criança. A motivação, em todas as ocasiões, sempre esteve relacionada à questão de gênero, no contexto de violência doméstica, ou de raça, segundo a denúncia. O PM também foi indiciado pela Polícia Civil, em um inquérito que foi aberto no dia em o vídeo viralizou, em 17 de setembro.
— Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do c..., que é marrento que nem tu — disse Helio Martins nas imagens.
O crime de racismo é previsto pela Lei nº 7.716 /1989. A pena máxima é de três anos e também há previsão de pagamento de multa.
A Polícia Militar de Santa Catarina emitiu nota sobre o caso quando o vídeo ganhou repercussão nacional, em que afirma que o sargento Helio Martins está na reserva desde 2016. No texto, a polícia afirma repudiar qualquer violência contra mulher e o crime de racismo. O caso será encaminhado para Corregedora para uma possível investigação.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Helio Martins.