IMUNIZAÇÃO - 08/10/2021 10:17 (atualizado em 08/10/2021 11:26)

Veja quem pode tomar a dose de reforço e a dose adicional contra Covid-19 em SC

Novas aplicações produzirão mais anticorpos e de forma mais prolongada no organismo, aumentando a proteção contra a doença
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Os grupos com maior risco de complicações pela Covid-19 devem receber a dose de reforço ou a dose adicional em Santa Catarina, neste primeiro momento. Para as aplicações são considerados idosos acima de 60 anos, profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, explica a importância das aplicações “extras”.

“No esquema primário você garante a imunização, mas uma dose de reforço para essas pessoas que são mais vulneráveis — e que infelizmente nesse momento são as pessoas que estão adoecendo em maior número —precisa ativar essa estimulação”, diz.

Assim, o sistema imunológico “produzirá mais anticorpos, em maior quantidade e de forma mais prolongada no organismo”. A decisão foi tomada baseada em estudos clínicos que apontaram a necessidade da reaplicação.

A dose de reforço é destinada a idosos acima de 60 anos que tomaram a segunda dose ou a dose única há pelo menos seis meses, ou seja, até o dia 8 de abril. O mesmo vale para os profissionais da saúde.

“A grande novidade é que estamos fazendo a dose de reforço para os profissionais de saúde, embora eles tenham uma resposta imunológica muito boa, em sua grande maioria. Eles estão expostos ao coronavírus todo dia. É importante que essa resposta imune nesses profissionais seja ampliada”, afirma Macário.

Já a dose adicional é para pessoas com alto grau de imunossupressão que tomaram a segunda dose há 28 dias. Assim, pessoas transplantadas, que estão tomando medicamentos imunossupressores, portadores de HIV, independente da carga viral, ou seja, qualquer pessoa com problemas imunológicos estão aptas à aplicação.

Redução de mortes e hospitalizações

Com a vacinação, Macário ressalta que houve uma redução acentuada de hospitalizações e mortes. “Nas hospitalizações houve diminuição de 75%. Em todas as regiões caiu o número de óbitos e também o número de pessoas que estão adoecendo de forma grave”, diz.

Conforme o superintendente, a hospitalização de pessoas com a forma grave da doença é de pessoas não vacinadas ou que ainda não tomaram a segunda dose. “A pandemia não acabou, mas estamos bastante otimistas que poderemos virar a página no país.”

Fonte: ND+
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