AVALIANDO A SITUAÇÃO - 22/10/2021 12:48

Caminhoneiros de SC avaliam paralisação em meio a greve nacional

Categoria deve parar no início de novembro; sindicatos do Estado avaliam adesão ao movimento
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SC não pretende aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros (Valter Campanato/Agência Brasil) – Foto: Valter Campanto/Agência Brasil/Arquivo
Diante da previsão de paralisação nacional dos caminhoneiros, a partir de  1° de novembro, sindicatos da categoria em Santa Catarina avaliam aderir ou não o movimento, que faz críticas ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), além de apresentar uma lista de reinvindicações.
Na pauta dos caminhoneiros estão itens como o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudança na política de preços da Petrobras para combustíveis com o intuito de reduzir a flutuação do diesel.
Em Santa Catarina não há planejamento de aderir ao movimento nacional, pelo menos até o momento. Francisco Biazotto, presidente da Fecam (Federação Catarinense de Municípios) e do Sindicato de Caminhoneiros Autônomos, afirma que “da parte de alguns sindicatos organizados e da Federação e Confederação não temos nenhuma intenção ou ligação com esse movimento nacional. Não estamos planejando aderir, pelo menos por enquanto”.
Em Itajaí, no Litoral Norte do Estado, Ademir de Jesus, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Itajaí e região, afirmou que a entidade não concorda com a iniciativa nacional.
“Nós não apoiamos a paralisação porque entendemos que o correto seria os profissionais pararem em casa, não achamos certo bloquear rodovias, por isso, não iremos aderir a esse movimento”, disse.
SC será atingida?
O presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina), Ari Rabaiolli, afirma que a categoria quer uma resposta do presidente Jair Bolsonaro.
“Não sabemos se irá acontecer ou não [greve]. A ameaça existe. A categoria quer uma agenda com o presidente Bolsonaro, além do ministro da Infraestrutura para discutir demandas que não foram atendidas”.
“Normalmente, quando a paralisação acontece a nível nacional também atinge Santa Catarina. Eu acredito que o governo federal consiga chegar a um entendimento, o relacionamento até hoje foi bom”, completa.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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