PANDEMIA - 27/10/2021 07:53

Mais de 18 milhões de brasileiros estão com segunda dose da vacina contra a covid em atraso

Secretaria Estadual da Saúde autorizou aplicação de Pfizer para quem fez a primeira injeção de AstraZeneca, por conta da falta do imunizante em algumas cidades do Estado
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Mais de 18 milhões de brasileiros que já deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 para completar o ciclo de imunização estão com a aplicação em atraso.  Segundo o Ministério da Saúde, o resultado é preocupante — mesmo considerando que, na última semana, este número caiu 10%, baixando de 20 milhões de pessoas cuja segunda dose da vacina estava atrasada, para os atuais 18 milhões.

Em nota, a pasta enfatizou que, para obter a máxima proteção oferecida pelos imunizantes, é preciso tomar as duas doses da vacina. 

“A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, o intervalo é de oito semanas. Já para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira”, acrescentou o ministério, na nota.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) autorizou, nesta terça-feira (26), que pessoas vacinadas com primeira dose da vacina da Astrazeneca e que estejam com a segunda em atraso, mais do que oito semanas de intervalo, possam receber a segunda dose com a vacina da Pfizer. A autorização é válida por tempo indeterminado e ocorre depois que mais de 80 municípios gaúchos reportaram a falta da vacina produzida pela Fiocruz.  

O Ministério da Saúde distribuiu mais de 320 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para Estados e municípios. Destas, 270 milhões foram aplicadas. A primeira dose foi aplicada em 153,8 milhões de brasileiros. Pouco mais de 116,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou dose única e 6 milhões a dose adicional ou de reforço.

“Só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por meio da nota ministerial.

Fonte: Gaúcha ZH com Agência Brasil
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