Saúde - 25/11/2021 20:52

SC registrou mais de 15 mil mortes por doenças respiratórias em 2021

A Dive registrou 66.081 hospitalizações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Santa Catarina, entre janeiro e novembro deste ano
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Santa Catarina registrou 66.081 hospitalizações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) entre 3 de janeiro e 13 de novembro de 2021. Dos casos registrados, 15.004 resultaram na morte de pacientes.

As informações são do informe epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (24) pela Dive/ SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica). Dos casos de SRAG que resultaram em morte, 14.175 (94,5%) foram causados pela Covid-19.

A SRAG abrange os casos de síndrome respiratória grave que, na maioria das vezes, levam à internação do paciente. A condição pode ser causada por diversos agentes, como, por exemplo: Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias e fungos.

Os números indicam que os mais afetados pelas internações causadas pela SRAG estão na faixa etária acimas dos 50 anos e, quando consideradas as mortes pela síndrome, as pessoas acima dos 60 anos.

Quadro estável, mas com altos riscos

Mesmo com a redução dos casos de Covid-19 nos últimos dias, que levaram a maioria das regiões para o nível moderado da pandemia, Santa Catarina segue entre os seis estados com risco alto para a SRAG. A análise foi feita pelo boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado na sexta (19).

Ao todo, são 16 localidades em nível muito alto em seis unidades federativas: Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O quadro geral analisado indica uma estabilidade nos casos de SRAG, com pequenas mudanças a depender da faixa etária.

Crescimento entre crianças

O boletim informa ainda que, em Santa Catarina, as variações de aumento estão concentrados “fundamentalmente” em crianças. Esses sinais são percebidos em outros estados, com média de 1,500 casos semanais, número maior do que o registrado em julho de 2020.

Segundo o Boletim, o quadro é uma consequência direta da maior exposição do grupo com o retorno às aulas presenciais.
“A situação reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, bem como distribuição e uso consciente de máscaras adequadas (PFF2)”.

Fonte: ND+
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