HC DERRUBADO - 14/12/2021 21:17 (atualizado em 14/12/2021 21:20)

Presidente do STF derruba habeas corpus e réus da boate Kiss serão presos

Envolvidos já podem iniciar o cumprimento das penas, que variam de 18 a 22 anos de prisão; incêndio matou 242 pessoas em 2013, na cidade gaúcha de Santa Maria
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Sentença foi proferida após 10 dias de julgamento, em Porto Alegre – Foto: Tiago Coutinho/MPRS/Divulgação
Depois de protocolar recurso junto ao STF (Superior Tribunal Federal), o Ministério Público do Rio Grande do Sul conseguiu derrubar o habeas corpus preventivo que estava em vigor para os quatro condenados pelo incêndio da boate Kiss. O pedido do MPRS foi feito no fim da noite de segunda-feira (13), e o resultado veio nesta terça (14).
Segundo a decisão do ministro Luís Fux, os envolvidos já podem iniciar o cumprimento das penas, que variam de 18 a 22 anos de prisão. O incêndio matou 242 pessoas em 2013, na cidade de Santa Maria, no interior gaúcho.
Com a decisão do magistrado, podem ser presos o dono da boate, Elissandro Spohr, que pegou 22 anos e meio de prisão; o sócio dele, Mauro Hoffman, condenado a 19 anos de cadeia; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, com 18 anos de reclusão; e o assistente de palco, Luciano Bonilha Leão, também sentenciado a 18 anos.
Agora, a polêmica gira em torno da conduta do MP. Acusados pelas defesas dos réus de pular instâncias, a situação ainda seria analisada pelo Tribunal de Justiça do RS, sob entendimento da 1ª Câmara Criminal, na qual trabalha o desembargador que impediu a prisão dos réus no momento da sentença, na última sexta-feira (10).
Na contramão, o Ministério Público informou que a nova Lei Anticrime permite a prisão de condenados a penas acima de 15 anos. O texto sobre o tema ainda é debatido no STF.
Repercussão
Através das redes sociais, ainda na noite de segunda, a defesa de Elissandro Spohr lançou a hashtag ‘dolo eventual não’, como forma de convocar o público que acompanhou o caso para se manifestar contra a decisão e a prisão do réus.
Após a decisão do STF na tarde desta terça, um dos réus, Luciano Augusto Bonilha Leão, assistente de palco na noite do incêndio, publicou um vídeo afirmando que iria se entregar a polícia, mesmo se considerando inocente.



Fonte: ND mais - notícia do dia
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