PREOCUPAÇÃO - 18/12/2021 08:09

Crianças viram preocupação para Covid-19 e prefeituras de SC pressionam por vacinação

Apesar da liberação da Anvisa, ainda falta aprovação do Ministério da Saúde; grupo é o mais atingido pela nova onda de casos da Europa da Covid-19
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Cerca 642,8 mil crianças de 5 a 11 anos aguardam vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina. A vacinação do grupo já recebeu o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas ainda não há permissão do Ministério da Saúde – necessária para aquisição das vacinas e inclusão do grupo no PNI (Programa Nacional de Imunizações).
A imunização do grupo também é pressionada na Europa, continente que enfrenta nova explosão de casos da doença. Lá as crianças são as mais atingidas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Diante da emergência, o Consórcio Conectar (que reúne prefeituras brasileiras) avalia a compra de doses para o grupo.
Na última sexta-feira (17), a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) aguardava orientações do Ministério da Saúde quanto aos prazos de inclusão do grupo e aquisição das vacinas. O imunizante da Pfizer foi liberado para as crianças, entretanto em outra versão, adaptada para uso pediátrico. Elas ainda dependem de importação.
A vacinação do grupo é urgente também devido à situação dos países europeus onde as crianças são as mais atingidas pela nova onda de casos. Na França a incidência semanal de novas infecções em toda a população é de 300 a cada 100 mil habitantes. Analisando somente as crianças de seis a dez anos a taxa sobe para 650 – a maior desde o início da pandemia.
Situação semelhante é enfrentada pelas nações vizinhas que passaram a reforçar os protocolos no grupo e acelerar o início da vacinação. O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) destacou esse aspecto, ressaltando também que “nenhuma doença imunoprevenível causou tantos óbitos em crianças e adolescentes no Brasil em 2021”.
Negociação
Diante do cenário incerto, o Consórcio Conectar contatou a Pfizer para verificar a possibilidade de compra direta das doses. O objetivo é garantir uma retaguarda caso o grupo não seja incluído na Campanha Nacional de Imunização informou o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, presidente do grupo.
“No contrato com a Pfizer está previsto a entrega da vacina com ‘qualquer caracterização’. Mesmo que tenham mudado a dose, ela deve ser entregue”, explica Loureiro. A expectativa do mandatário é que a integração do grupo no Plano Nacional de Imunização ocorra sem maiores problemas. A tratativa das prefeituras seria uma “retaguarda”.
O Consórcio, que reúne mais de 2 mil prefeituras, tentou no início da campanha de imunização realizar a compra direta do imunizante. Mas a farmacêutica não costuma negociar com prefeituras e governo estaduais. O governo de São Paulo também tenta negociar a compra.
A pandemia das crianças
Segundo a Dive/SC, desde o início da pandemia foram notificados 28.788 casos de Covid-19 em crianças de cinco a 11 anos em Santa Catarina. Oito pessoas não resistiram ao vírus. Também foram registradas 1.188 hospitalizações, das quais 169 necessitaram de internação em leito UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A OMS (Organização Mundial da Saúde) apontou o risco no atraso da vacinação das crianças em comunicado publicado no fim de novembro.  Crianças e adolescentes geralmente demonstram sintomas leves da Covid-19, ressaltou o órgão, mas “podem experimentar sintomas prolongados, conhecidos como “covid longa”. A entidade também destacou que o grupo favorece a transmissão do vírus.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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