A Vigilância Epidemiológica de Criciúma confirmou nesta segunda-feira (27) a morte de uma mulher, de 47 anos, por complicações causadas pela Covid-19. Segundo o órgão, ela já havia tomado as duas doses da vacina e possuía comorbidades, como linfoma, diabetes e hipertensão.
A morte dela acendeu o alerta da importância da imunização de reforço. Um estudo entre Brasil e Escócia, publicado na revista científica The Lancet, mostrou, por exemplo, uma queda da efetividade da vacina em cerca de três vezes por volta do quarto mês, em comparação ao período de proteção máxima.
Na época em que a moradora do Sul catarinense recebeu a segunda dose, a de reforço era feita cinco meses depois, ou seja, no caso dela, no final de dezembro. Entretanto, na segunda-feira (20), o governo de Santa Catarina reduziu o prazo para quatro meses.
A medida foi tomada para aumentar a proteção da população, principalmente contra a variante Ômicron, que é mais transmissível e já conta com cerca de 52 casos no Estado.Alerta
Criciúma não registrava mais óbitos por Covid-19 há mais de um mês. O último foi contabilizado em 25 de novembro, quando um idoso de 81 anos morreu por complicações causadas pela doença.
Atualmente, a cidade do Sul catarinense conta com 42 casos ativos de Covid-19 e cinco suspeitos. Em UTI (unidade de terapia intensiva), há cinco moradores da cidade e dois de outros municípios.Já em clinica estão internadas quatro pessoas residentes de Criciúma e quatro de outras cidades. Os dados são referentes ao último boletim emitido na quinta-feira (23) pela vigilância municipal.