DESAFIOS DA NOVA GESTÃO - 03/01/2022 19:26

Nova gestão do Samu começa o ano com prazo para reestruturação em SC

Fahece realizou reunião com sindicatos de trabalhadores da Saúde e prometeu melhorias; saiba o que foi discutido
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Depois de crise, início da nova gestão do Samu tem prazo de 90 dias para levantar informações para reestruturação – Foto: Bombeiros/Internet/Imagem ilustrativa
A Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon), empresa que assumiu a gestão do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em 1º de janeiro de 2022, inicia o ano com um prazo de 90 dias para fazer um levantamento com as medidas necessárias para a reestruturação do serviço em Santa Catarina.
Após muitos embates com a antiga gestão e a reclamação de mais um “calote”, os trabalhadores da saúde fizeram uma reunião nos últimos dias de 2021 com a empresa. Saiba quais são as promessas da Fahece e do Estado para o novo contrato.
Participaram do encontro o presidente do SindSaúde/SC (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde), Djeison Stein; o presidente do Simesc (Sindicato dos Médicos do Estado Santa Catarina), Cyro Soncini; e o presidente da Fahece, Michel Scaff.
Em relato ao ND+, Djeison Stein explicou que a empresa assegurou a absorção de todos os trabalhadores do Samu no dia 1º de janeiro. “Mantendo da mesma forma, mesmos salários, mesmas cargas horárias, tudo como já estava organizado”, garante.
Prazo de 90 dias para dar início na reestruturação
Outro assunto abordado na reunião foi a reestruturação do Samu. O presidente do SindSaúde informou que a Fahece esclareceu que trabalha com um prazo de 90 dias para apontar as demandas.
“São 90 dias pra fazer um levantamento do que seria necessário para uma reestruturação do Samu, tanto em âmbito de material, estrutural e de pessoal. E eles apresentariam esse levantamento para a SES (Secretaria de Estado da Saúde) fazer uma avaliação do que seria possível fazer para um investimento concreto dentro da estrutura do Samu”, revela Djeison.
“É responsabilidade da Fahece tentar garantir aquilo que a OZZ não cumpriu”
Depois das muitas complicações com as duas últimas gestões, o SindSaúde fez duras críticas ao governo do Estado. “Infelizmente os trabalhadores estão sendo jogados à mercê de empresas que só querem lucrar em cima da da saúde”, reclamou o presidente do sindicato.
Com a nova gestão, Djeison reforça que espera que os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos.
“A nossa expectativa é que esse edital emergencial seja um edital que de fato cumpra ao menos com aquilo que é de direito do trabalhador. É de responsabilidade da Fahece tentar garantir aquilo que a OZZ não cumpriu”.
Entre as demandas que precisam ser atendidas com urgência, ele cita o reajuste da base salarial, por conta dos reajustes anuais da convenção coletiva. “Esperamos que esse processo ocorra da melhor forma possível”.
Além disso, o sindicato salienta que o Samu “é de fundamental importância para a sociedade catarinense”.
“É um serviço que de fato não pode ter falhas, e tem que estar em pleno funcionamento. Esperamos que o Estado assuma esse serviço como foi anos atrás e como era referência a nível de Brasil”, destaca Djeison Stein.
“O desejo é que o Estado se comprometa com o serviço que é de responsabilidade dele, e não passe isso para mais um mau exemplo como as duas anteriores, que fizeram um calote para os trabalhadores, não pagaram as suas verbas, e os trabalhadores estão até hoje na dívida”, complementa.
Agora os trabalhadores aguardam o levantamento da Fahece e a avaliação do governo do Estado sobre a possibilidade de desenvolver um aditivo, no qual possa gerar um investimento maciço ou não.
“Tudo depende do que vai ser levantado e avaliado pela SES”, conclui o presidente do sindicato.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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