MORTE POR INFLUENZA - 04/01/2022 13:29

Em alerta, SC registra mais uma morte por Influenza A

Caso aconteceu em Tubarão, no Sul do Estado, e cepa ainda é investigada
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Santa Catarina registrou mais uma morte por Influenza A. Dessa vez, foi em Tubarão, no Sul catarinense. Uma idosa, de 85 anos, morreu após contrair o vírus.
Segundo a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), a vítima tinha diabetes, miocardiopatia dilatada e bronquite e foi infectada pelo vírus da Influenza A, ainda sem subtipagem identificada.
Ela estava internada desde o dia 26 no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, onde faleceu três dias depois. A informação foi divulgada por nota, na sexta-feira (31), pelo hospital.
Ainda segundo o documento, o caso foi devidamente notificado à vigilância epidemiológica local, assim como a do Estado.
Essa já é a terceira morte por Influenza A em Santa Catarina. Em dezembro, uma adolescente de 12 anos, moradora de Brusque, morreu por H3N2. Na mesma época, também foi registrada a morte de uma idosa de 96 anos, em Joinville. A última o subtipo do vírus ainda não foi identificado pela Dive.
Casos de Influenza
Até dezembro de 2021, foram registrados 55 casos de Influenza no Estado, sendo um caso de Influenza A (H1N1) pdm09, dois casos de Influenza B, 47 casos de influenza H3 e cinco casos de influenza A (não subtipo ou inconclusivo).
Na época, a Secretaria de Estado da Saúde já havia emitido um alerta orientando as cidades a realizar o protocolo indicado pelo Ministério da Saúde.
Em Santa Catarina, a vigilância do vírus Influenza está sendo realizada através das coletas nas Unidades Sentinelas para Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave, além da análise de todos os caso de SRAG internados em UTI e óbitos.
H3N2
Na visão do diretor da Dive/SC, João Augusto Brancher Fuck, embora os resultados sobre a “proteína da superfície neuraminidase (N) ainda não tenham sido divulgados”, é provável que o vírus circulante em Santa Catarina seja o H3N2, considerando as informações sobre a doença nos outros Estados do país.
“A prevenção é uma das formas da população ficar protegida. A ventilação natural dos ambientes é uma das principais medidas de prevenção da gripe e de diversas outras doenças de transmissão respiratória, como Covid-19, resfriado, meningite, entre outras”, explica diretor.
O diretor completa que a chamada etiqueta da tosse é fundamental para a prevenção. Isso porque as gotículas infecciosas expelidas em tosses ou espirros podem alcançar até 1,5 metro de distância, atingindo pessoas e toda a região próxima.
Como se prevenir?
Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel;
Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
Cobrir o nariz e boca com o antebraço ao espirrar ou tossir;
Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
Manter o uso da máscara, especialmente nos locais pouco ventilados ou em que não é possível manter o distanciamento social;
Manter os ambientes bem ventilados;
Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
Evitar sair de casa em período de transmissão da doença;
Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Por que casos estão aumentando em SC?
Para o pesquisador Fernando Motta, da Fiocruz, um dos motivos da alta disseminação é o fato de não enfrentarmos epidemias do vírus no último ano. “A falta de circulação fez com que não tivéssemos contato com o vírus Influenza e não rememoramos nosso sistema imunológico a combater o vírus”, explica.
A baixa imunização contra a Influenza neste ano, por conta da pandemia de Covid-19, e o fato da cepa Darwin ser “diferente” dos subtipos combatidos nas campanhas de imunização também favoreceram a proliferação. Apenas 67.4% dos catarinenses aptos para tomar a vacina da gripe em 2021 compareceram nos postos, segundo o Ministério da Saúde.
“Nós retomamos agora com esse subtitpo H3N2, presente na população humana desde 1968. Logicamente, a medida que os anos passam, alterações vão acontecendo e esse subgrupo está associado à cepa Darwin”, explica Mota.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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