alerta aos pais - 29/01/2022 21:24

Entenda o que é retinoblastoma, câncer nos olhos da filha de Tiago Leifert

Lua tem um ano, foi diagnosticada com retinoblastoma em outubro do ano passado e está na quarta sessão de quimioterapia
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Lua está em tratamento de quimioterapia contra a retinoblastoma desde outubro do ano passado – Foto: Reprodução/Internet

Tiago Leifert e sua esposa, Dauana Garbin, anunciaram que sua filha de pouco mais de um ano, a Lua, está com câncer nos olhos. Conhecida como retinoblastoma, a doença é rara, mas maligna, e costuma aparecer em crianças que têm entre oito meses e cinco anos.

“A gente teve muita sorte em descobrir porque a Lua sempre, aparentemente, enxergava tudo, até um fiozinho de cabelo ou uma sujeirinha no chão. A gente nunca imaginou que algo estivesse impedindo a visão dela”, contou Dauana.

Thiago, por sua vez, foi quem começou a desconfiar de que havia algo errado. Primeiro, ele notou que a menina fazia um movimento diferente ao olhar para ele, com os olhos de lado. Depois, um reflexo branco apareceu no olhar de Lua.

O casal levou a menina ao oftalmologista e o câncer foi confirmado em outubro do ano passado. O tratamento acontece há quatro meses e já foram realizadas quatro sessões de quimioterapia.

No primeiro momento, o casal queria manter a informação sobre a doença apenas dentro da família, mas decisão de contar aconteceu depois da quarta sessão do tratamento, como explica Thiago: “Depois da última quimioterapia da Lua a gente começou a mudar um pouco de opinião e uma coisinha estava me incomodando”.

O apresentador e pai de Lua continuou: “Meu sonho, o que eu mais gostaria, é que em agosto, julho ou maio do ano passado eu estivesse navegando pelo Instagram ou no meu WhatsApp e tivesse acesso à um vídeo de um casal dizendo o que está acontecendo com a filha deles sobre retinoblastoma”.

Conheça a retinoblastoma

A retinoblastoma costuma aparecer em crianças muito pequenas, como no caso da filha de Tiago Leifert. Geralmente, os pacientes têm entre oito meses e três anos de idade, mas pode acontecer até por volta dos cinco anos. O diagnóstico precoce é fundamental para alcançar um bom desfecho.

A oftalmopediatra Marcela Barreira explica: “É um tumor que tem origem genética, ou seja, é causado por uma mutação. “Foi um dos primeiros tumores em que se encontrou essa base genética. Essa mutação leva a um crescimento desordenado das células da retina”.

Segundo Marcela, a retina é a porção do olho que recebe as informações visuais de fora e encaminha para o nervo óptico que, por sua vez, repassa a informação ao cérebro. Por isso, o órgão é de extrema importância.

Os principais sintomas são percebidos nos olhos. Os reflexos saudáveis nos glóbulos costumam ser vermelhos, como aqueles que aparecem nas fotos com flash. “Quando esse reflexo muda de cor, para tons de branco ou amarelado, é um sinal de alerta e o oftalmologista infantil deve ser procurado com urgência”.

Tratamento

O principal recurso para tratar a retinoblastoma é a quimioterapia. “Pode ser via oral, como também por meio de um cateter que injeta o medicamento diretamente no olho, sendo essa mais indicada para um bom resultado”, diz a oftalmopediatra.

Em alguns casos é necessária a remoção cirúrgica do câncer, que inclui a retirada do globo ocular. Esta é a última alternativa e depende do grau de acometimento da retinoblastoma. “O diagnóstico precoce é a principal ferramenta para tratar sem que o tumor se espalhe para outras regiões”.

Fonte: ND+
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