SEGURANÇA DIGITAL - 01/02/2022 04:28

Dia 1º de fevereiro é a data para mudar todas as suas senhas

Combinações que misturam números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas podem ajudar a barrar a ação de um hacker
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Há mais de uma década, o dia 1º de fevereiro se tornou o Dia Mundial de Mudar sua Senha, uma data criada para chamar a atenção do público que usa a tecnologia no cotidiano, para a importância de se ter combinações seguras no acesso a e-mails, redes sociais, aplicativos, programas e dispositivos como smartphones e computadoes. Por isso, esta terça-feira (1º) é uma data para pensar sua segurança digital.
A população brasileira lidera o ranking mundial de horas de uso diário do celular. Segundo um relatório da plataforma AppAnnie, a população do país com acesso à rede passava 4,1 horas por dia no celular, em 2019, esse número subiu para 5,2, em 2020, e chegou a 5,4 em 2021.
Por ter um número cada vez maior de pessoas conectadas e relativamente desprotegidas, o Brasil vem se tornando é um alvo comum de golpes que utilizam estratégias cada vez mais sofisticadas para fazer vítimas, Nesse cenário, ter a chamada "senha forte" é muito importante.
“Com vidas cada vez mais conectadas e o acesso diário a uma série de plataformas que contém nossos dados pessoais — bancos, gerenciadores de fotos, planos de saúde, ferramentas de trabalho etc —, a segurança online precisa ser uma preocupação, já que o que os hackers buscam é uma vulnerabilidade”, afirma Fred Amaral, co-fundador da Dock, empresa de tecnologia para serviços financeiros.
Para ajudar a ampliar a segurança digital dos internautas, uma equipe de especialistas em segurança digital elaborou uma lista de dicas para reforçar as senhas de acesso, algo que pode dificultar ou até impedir que uma conta seja invadida.
Como proteger suas senhas
A principal dica é priorizar senhas complexas. Muitos invasores quebram as senhas por meio de 'bots', programas que rodam automaticamente e ficam tentando realizar login durante horas. Quando mais complexa, com números, símbolos e letras maiúsculas, por exemplo, mais tentativas os bots precisarão fazer e mais chances o sistema terá de identificar a invasão e bloquear o invasor.
É importante lembrar de nunca utilizar seu nome, data de nascimento, cidade, telefone ou sequências numéricas simples, como "1234". Quanto menos pessoal a senha for, melhor. Use também combinações de ao menos 10 caracteres, símbolos e números. Cada um amplia as combinações que os invasores precisam desvendar para conseguir acessar a conta.
Ao mesmo tempo, usar uma frase ou palavras não óbvias e que não sejam facilmente localizáveis com uma busca em suas redes sociais é essencial. Uma frase de música é mais difícil de ligar ao usuário do que o nome do seu animal de estimação. Muitas vezes os hackers procuram termos no perfil do usuário para usar nos bots.
Você também pode criar um “tronco principal” de senha e inventar variações em cima dele. Troque letras por números parecidos, como “A” por “4” e “i” por “1”, além da “a” por “@”. Por exemplo: J4rd1mD3Rosas1043! para o e-mail, Jard1M_dAsR@s4s3095@ para o Instagram e #J4rdim_d_Ros4$5491 para o Facebook.
Evite usar a mesma senha para todos os acessos, mesmo que facilite a memorização. Se tiver senhas demais para lembrar, use gerenciadores de acessos, que mantêm todas salvas em um único local seguro, como o LastPass, o 1Password e o Bitwarden. Se for manter um registro escrito, anote em um papel e guarde em local seguro em casa.
Na questão da periodicidade, os especialistas indicam que o ideal é que no uso pessoal essa mudança de senhas aconteça pelo menos uma vez a cada seis meses. Empresas em geral pedem a troca de senhas de acesso a sistema e recursos corporativos a cada 3 meses. Ativar a proteção da dupla autenticação também é importante.
Periodicamente, é bom verificar se as suas senhas foram vazadas em sites como o haveibeenpwned.com, que também mostra se outros dados pessoais foram expostos por invasores. O site permite que você se cadastre para ser avisado em caso de novos vazamentos.
Para não se sobrecarregar, troque primeiro as senhas de recursos mais importantes, como de bancos, e-mails e redes sociais. Depois, faça isso em outros aplicativos, conforme a necessidade e o uso que você faz deles. Dessa forma, sua proteção contra invasores será ampliada.

Fonte: R7
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