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Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil, junto com a Polícia Militar, prenderam um casal pela morte de um homem de 63 anos na tarde de sexta-feira (4) no interior de Tigrinhos. O idoso foi atingido por três disparos, sendo um na cabeça. O homem morava na residência e o objetivo do casal preso era retirar o inquilino do local. Após o crime, os dois fugiram, mas foram presos pela polícia.
ENTENDA O CASO
No início da tarde desta sexta (4), por volta das 14h, um homem de 63 anos foi morto a tiros em sua residência no interior de Tigrinhos. O caso foi acompanhado pela Polícia Civil ininterruptamente, que, tão logo foi comunicada do crime, iniciou as investigações e a coleta de elementos de prova, fazendo análise do local do crime, da vítima e ouvindo testemunhas que presenciaram o caso.
Algumas horas após, em articulação com a Polícia Militar da região, dois dos autores foram encontrados já vários quilômetros longe do local do crime. O casal, uma mulher de 35 anos de idade e um homem de 25 anos de idade, foram conduzidos à delegacia da polícia civil, onde já estava sendo instruído o inquérito policial.
Conforme apurado, a mulher era locatária da área rural a um casal de idosos e estava agindo com o intuito de expulsá-los do imóvel por divergências no pagamento do aluguel.
Após ter tentado remover o casal da casa por diversas vezes, ela compareceu ao local acompanhada de dois homens, um deles identificado como seu namorado. Após breve discussão com o idoso, o namorado sacou um revólver (aparentemente calibre .357 Mag) e realizou diversos disparos, sendo que pelo menos três atingiram a vítima na perna direita, no abdômen, e um no rosto.
O homem preso é natural de Romelândia e trabalha como agricultor. A mulher é vereadora em município da região e é natural de Campo Erê.
Ao final do auto de prisão em flagrante, o delegado de polícia representou pela decretação da prisão temporária dos dois, a fim de dar continuidade às investigações policiais e finalizar o inquérito no prazo de trinta dias.
Ambos os presos foram encaminhados ao complexo penitenciário de Chapecó, onde aguardarão decisão judicial.